Comemorado nesta quarta-feira (1º), o Dia do Trabalhador é uma das datas mais simbólica do calendário mundial. Celebrada em dezenas de países, a data reforçam a importância da valorização do trabalho e das conquistas históricas da classe trabalhadora.

Foto |Jornal de Itirapina
A origem da data remonta ao 1º de maio de 1886, em Chicago, nos Estados Unidos, quando milhares de trabalhadores foram às ruas exigir melhores condições de trabalho, entre elas, a jornada de oito horas diárias. A repressão violenta aos protestos resultou em mortes e prisões, tornando o episódio um símbolo da luta operária. Três anos depois, em 1889, o Congresso Socialista de Paris oficializou o 1º de Maio como o Dia Internacional dos Trabalhadores.
No Brasil, a data passou a ser comemorada oficialmente em 1925, por decreto do então presidente Artur Bernardes. Ao longo do tempo, o feriado se consolidou como um momento de celebração e também de reivindicação por mais direitos, melhores salários, empregos dignos e proteção social. Foi no governo Vargas, afinal, e em um Primeiro de Maio, que foi criada e sancionada a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), em 1943.
Atualmente, o 1º de Maio serve não apenas para lembrar conquistas como férias remuneradas, 13º salário, jornada regulamentada e carteira assinada, mas também para chamar atenção aos desafios enfrentados por milhões de trabalhadores brasileiros diante de altas taxas de informalidade, precarização das relações de trabalho, desemprego estrutural e desigualdade salarial.
Em tempos de mudanças tecnológicas, novas formas de contratação e reconfiguração do mercado de trabalho, o Dia do Trabalhador se mantém como um marco essencial sobre o papel do trabalho na sociedade e sobre os rumos das políticas que impactam diretamente a vida de milhões de Brasileiros.