O Brasil contabilizou 1.578 casos confirmados de Mpox até a terceira semana de novembro de 2024, segundo dados atualizados pelo Ministério da Saúde. Além disso, o levantamento aponta 60 casos prováveis e 434 suspeitos da doença no país. A faixa etária mais afetada é a de 30 a 39 anos, que concentra 751 casos. Em seguida, estão os grupos de 18 a 29 anos, com 496 registros, e de 40 a 49 anos, com 275 diagnósticos. O perfil predominante entre os infectados é masculino, representando 81% dos casos confirmados.

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Distribuição regional
A região Sudeste lidera com folga o número de infecções, registrando 1.269 casos. Em sequência, aparecem as regiões Nordeste (137 casos), Centro-Oeste (97 casos), Norte (72 casos) e Sul (61 casos). Entre os estados, São Paulo e Rio de Janeiro apresentam as maiores incidências, com 866 e 320 casos, respectivamente.
Contexto global e emergência sanitária
A Organização Mundial da Saúde (OMS) voltou a classificar a Mpox como uma emergência global em agosto deste ano. Dados internacionais mostram que, entre janeiro de 2022 e setembro de 2024, foram confirmados 109.699 casos e 236 mortes em 123 países. Na próxima sexta-feira (22), a OMS realizará uma reunião do comitê de emergência para reavaliar o cenário global da doença.
O que é a Mpox?A Mpox, anteriormente conhecida como varíola dos macacos, é causada pelo Mpoxvírus (MPXV), pertencente à família Poxviridae. Trata-se de uma doença viral zoonótica, com transmissão para humanos ocorrendo por meio de:
Contato direto com uma pessoa infectada;
Objetos ou materiais contaminados pelo vírus;
Contato com animais silvestres infectados, como roedores.
Formas de transmissão
A infecção ocorre principalmente por meio de contato direto com secreções respiratórias, feridas ou bolhas na pele de uma pessoa infectada. Beijos, abraços, relações sexuais ou o compartilhamento de objetos recentemente contaminados também podem transmitir o vírus.
Sinais e sintomas: Os principais sintomas incluem:
Erupções cutâneas ou lesões na pele;
Inchaço nos linfonodos (ínguas);
Febre;
Dores musculares e de cabeça;
Calafrios;
Fraqueza.

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Prevenção e vigilância
É fundamental reforçar medidas preventivas, como evitar o contato com pessoas ou materiais infectados e buscar atendimento médico ao surgirem os primeiros sintomas. A vigilância da doença continua sendo essencial para conter a disseminação e proteger as populações mais vulneráveis.