Notícias5 anos de Covid-19 da pior pandemia do século.

11 Março, 2025


Há exatos cinco anos, em 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou oficialmente a Covid-19 como uma pandemia global. O anúncio feito pelo diretor-geral Tedros Adhanom Ghebreyesus marcou o início de um período sem precedentes na história contemporânea, com impactos que ainda reverberam na saúde, na economia e na política mundial.

Cinco anos de Covid-19 da pior pandemia do século

Imagem /Jornal de Itirapina

O vírus, que emergiu no final de 2019 em Wuhan, na China, espalhou-se rapidamente. Em março de 2020, já haviam sido registrados 118 mil casos e 4,2 mil mortes em 114 países. Nos anos seguintes, a Covid-19 atravessaria fronteiras e atingiria todos os continentes, resultando em cerca de 778 milhões de infecções e pelo menos 7 milhões de mortes confirmadas — embora estimativas apontem para um número real superior a 20 milhões.

No Brasil, os impactos foram avassaladores. Desde o início da pandemia, mais de 37,5 milhões de pessoas foram infectadas, e mais de 700 mil perderam a vida, segundo dados oficiais. O sistema de saúde enfrentou seu maior desafio em décadas, enquanto a economia e a política do país passaram por turbulências intensas diante das medidas restritivas, da corrida por vacinas e da reestruturação do mercado de trabalho.

Cinco anos depois, os reflexos da pandemia ainda são visíveis. Mudanças nos hábitos de higiene, como o uso de máscaras e o álcool em gel, permanecem presentes no cotidiano de muitas pessoas. O avanço da ciência, impulsionado pela urgência da crise sanitária, resultou no desenvolvimento acelerado de vacinas, enquanto governos ao redor do mundo reavaliaram suas políticas de saúde pública e estratégias de enfrentamento a futuras crises epidemiológicas.

As informações a seguir em 27/05/21 vêm do Serviço de Notícias do Senado

"Pandemia não é um termo que deve ser usado de modo leve ou descuidado. É uma palavra que, se mal utilizada, pode causar medo irracional ou uma aceitação injustificada de que a luta acabou. Ambos levam a sofrimento e mortes desnecessárias." Esse foi um dos trechos do discurso feito pelo biólogo etíope Tedros Adhanom Ghebreyesus em 11 de março de 2020, dia em que a covid-19 foi oficialmente classificada como uma pandemia. "Nós acabamos de soar um alarme alto e claro", afirmou o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) naquela ocasião. No início de 2020, pouco mais de dois meses após o surgimento de uma "pneumonia misteriosa" em Wuhan, na China, a doença causada pelo novo coronavírus havia provocado 118 mil casos e 4,2 mil mortes em 114 países. No desenrolar de meses e anos seguintes, a covid se espalharia por todos os continentes, com 778 milhões de casos e pelo menos 7 milhões de mortes registrados — embora algumas estimativas indiquem que esse número de óbitos possa ter ultrapassado a casa dos 20 milhões. No Brasil, 37,5 milhões foram infectados e 700 mil acabaram mortos, segundo as estatísticas oficiais.

O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou na data 27/05/21 em depoimento à CPI da Pandemia que fez a primeira oferta de vacinas contra a covid-19 ao Ministério da Saúde em 30 julho de 2020, mas ficou sem resposta. Eram 60 milhões de doses, que seriam entregues no último trimestre daquele ano. Segundo ele, o Brasil poderia ter sido o primeiro no mundo a iniciar a vacinação "se todos os atores" tivessem colaborado. Dimas Covas disse que manifestações do presidente Jair Bolsonaro contra a vacina deixaram as negociações “em suspenso” e atrasaram o começo da vacinação no país. Em dezembro, o laboratório tinha quase 10 milhões de doses da CoronaVac ( 5,5 milhões de doses prontas e 4 milhões em processamento). A vacinação no mundo começou em dezembro. No Brasil, apenas em 17 de janeiro. (fonte: senado.leg.br).

Brasil poderia ter sido primeiro do mundo a vacinar, afirma Dimas Covas à CPI. (fonte: senado.leg.br)

Resumo da reunião da CPI da Pandemia com o diretor do Instituto Butantan

CPI da Pandemia ouve o diretor do Instituto Butantan-27/5/2021

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