Celebrado em 11 de abril, o Dia do Infectologista é uma oportunidade para reconhecer a importância dos profissionais que atuam na linha de frente no combate às doenças infecciosas — um dos maiores desafios da saúde pública no Brasil e no mundo.
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Médicos infectologistas são os especialistas responsáveis por diagnosticar, tratar, prevenir e controlar doenças causadas por vírus, bactérias, fungos e parasitas. Estão diretamente envolvidos em campanhas de vacinação, controle de surtos, acompanhamento de pacientes com infecções crônicas, como HIV e hepatites virais, e no enfrentamento de doenças emergentes, como dengue, zika, chikungunya, febre amarela, gripe e, mais recentemente, a COVID-19.
A atuação desses profissionais foi amplamente reconhecida durante a pandemia do coronavírus, quando infectologistas passaram a ocupar espaços de destaque em comitês científicos, entrevistas públicas e decisões sanitárias. Além do conhecimento técnico, muitos se tornaram vozes confiáveis em meio à desinformação, reforçando a importância da ciência baseada em evidências.
O Dia do Infectologista também chama atenção para os desafios enfrentados pela especialidade no Brasil. Em um país de dimensões continentais, marcado por desigualdades sociais e pela circulação constante de agentes infecciosos — inclusive zoonoses e doenças tropicais negligenciadas —, o papel da infectologia é fundamental tanto no atendimento individual quanto na formulação de políticas públicas de saúde.
Atualmente, a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) reúne os profissionais da área e atua no fortalecimento da formação médica, na promoção de atualizações científicas e na defesa do Sistema Único de Saúde (SUS) como estrutura essencial para o controle de infecções em território nacional.
Celebrar esta data é, portanto, reconhecer a dedicação dos infectologistas que, com conhecimento técnico e sensibilidade social, contribuem diariamente para salvar vidas, conter epidemias e promover um cuidado integral à população. Em tempos em que a vigilância em saúde se torna cada vez mais necessária diante das mudanças climáticas e da globalização, o papel desses profissionais segue sendo imprescindível para a segurança sanitária do país.