De maneira simples e segura, voluntários têm a chance de oferecer o que muitos pacientes aguardam com esperança: a possibilidade real de uma nova vida.

Foto |Jornal de Itirapina
A medula óssea, é um tecido esponjoso localizado no interior dos ossos, responsável pela produção de células sanguíneas. Em casos de doenças graves, como leucemias, linfomas e anemias severas, o transplante de medula se torna a única alternativa de cura. No entanto, encontrar um doador compatível é um desafio monumental: as chances entre pessoas sem laços de parentesco podem ser de apenas 1 em 100 mil.
Segundo dados do Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME), o Brasil possui mais de 5 milhões de cadastrados. Ainda assim, para milhares de pacientes na fila de espera, a compatibilidade ideal continua sendo um sonho distante. É por isso que cada novo doador importa — e muito.
O processo de cadastro é simples. Basta ter entre 18 e 35 anos, estar em boas condições de saúde e se apresentar em um hemocentro credenciado. Após um rápido questionário e a coleta de uma pequena amostra de sangue ou saliva, o voluntário é incluído no banco de dados nacional. Se houver compatibilidade com um paciente, um novo exame é realizado para confirmar os dados e, então, o transplante pode ser agendado.
A doação propriamente dita acontece de duas formas: por coleta direta da medula, em um procedimento cirúrgico simples e seguro, ou pela coleta de células-tronco do sangue periférico, que se assemelha a uma doação de sangue convencional.
Para se tornar um doador voluntário de medula óssea, basta procurar o Hemocentro mais próximo, fazer o cadastro no REDOME e doar uma pequena amostra de sangue (cerca de 10 ml) para o exame de tipagem HLA
O que é necessário?
- Ter entre 18 e 35 anos de idade (O doador permanece no cadastro até 60 anos e pode realizar a doação até esta idade).
- Um documento de identificação oficial com foto.
- Estar em bom estado geral de saúde.
- Não ter nenhuma doença impeditiva para cadastro e doação de medula óssea.