Presidente Donald Trump deu início ao seu segundo mandato como presidente dos Estados Unidos nesta segunda-feira (20), com um discurso de posse que marcou um contraste significativo a fala contundente, durou 33 minutos, abordando temas como imigração, política externa, críticas severas ao governo do ex-Presidente Joe Biden e mudanças em políticas sociais.

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No início, o Presidente Donald Trump reafirmou seu compromisso com o protecionismo e o nacionalismo. “Vamos trazer de volta nossos empregos, nossas fronteiras, nossa riqueza e nossos sonhos”, declarou, a declaração de uma emergência nacional para deportar imigrantes não documentados. O Presidente Donald Trump anunciou que mobilizará o Exército para reforçar as fronteiras ao sul do país, alegando que se trata de “reverter a invasão desastrosa em nosso território”.
Além da política migratória, voltou sua atenção à economia, criticando o Green New Deal e prometendo revogar incentivos aos veículos elétricos, uma de suas estratégias para “salvar a indústria automobilística americana”. Anunciou a criação de um "Serviço de Receita Externa" para taxar países estrangeiros e um "Departamento de Eficiência Governamental" com o objetivo de cortar gastos públicos. Em um gesto de ruptura com o governo anterior, declarou emergência energética nacional, prometendo ampliar a extração de petróleo e gás, revertendo as políticas climáticas do governo do ex-Presidente Joe Biden.

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O presidente Donald Trump direcionou ataques diretos ao governo Biden, acusando-o de “não conseguir gerir nem mesmo crises internas” e de “fornecer proteção a criminosos perigosos”. Durante o evento, ex-Presidente Joe Biden esteve presente, numa cena que contrastou com 2020, quando Trump recusou-se a comparecer à posse de seu sucessor. Em relação às políticas sociais, O presidente Donald Trump prometeu extinguir programas de diversidade e oficializar uma Política Federal que reconheça apenas dois gêneros, Masculino e Feminino. “A partir de hoje, a política do governo dos Estados Unidos é de que existem apenas dois gêneros”, afirmou.
O presidente Donald Trump afirmou que retomará o Canal do Panamá, acusando a China de controlá-lo, e sugeriu o uso da força militar. A fala foi imediatamente rebatida pelo Presidente panamenho, José Raúl Mulino, que assegurou que o Canal “é e continuará sendo do Panamá”.
Também propôs renomear o Golfo do México para “Golfo da América” e anunciou a retirada dos EUA, pela segunda vez, do Acordo de Paris sobre o clima, classificando-o como uma ameaça à economia americana. Outra promessa envolveu o espaço: afirmou que enviará astronautas para fincar a bandeira americana em Marte, reafirmando sua visão de expandir o domínio dos EUA além da Terra.

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Enfatizou o tema da liberdade de expressão, acusando administrações anteriores de censura. Ele prometeu assinar uma ordem executiva para acabar com o que chamou de “restrição governamental ilegal” à liberdade de opinião. Em relação aos militares, anunciou a reintegração de membros das Forças Armadas dispensados por recusarem a vacina contra a Covid-19.
“A partir de hoje, nosso país florescerá e voltará a ser respeitado em todo o mundo. Não permitiremos que tirem vantagem de nós novamente”. Sob aplausos, declarou que sua vida foi “salva por Deus” para liderar os Estados Unidos rumo a uma nova era. “A América não será conquistada ou intimidada. Não falharemos. A partir deste dia, os Estados Unidos da América serão uma nação livre, soberana e independente.”, disse o Presidente Donald Trump.