A Cúpula de Líderes do G20 teve início nesta segunda-feira (18), no Rio de Janeiro, reunindo 34 chefes de Estado, entre membros do grupo e convidados, além de 16 representantes de organizações multilaterais. O encontro, realizado no Museu de Arte Moderna (MAM), no Aterro do Flamengo, contará com debates distribuídos em dois dias, sob um esquema rigoroso de segurança, que inclui interdições de parte da cidade para pedestres e veículos.

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Temas centrais da Cúpula
Os debates giram em torno de três pilares definidos pela presidência brasileira:
. Combate à fome, à pobreza e à desigualdade;
. Desenvolvimento sustentável, enfrentamento às mudanças climáticas e transição energética;
. Reforma da governança global, buscando soluções para conflitos e maior equilíbrio na representação internacional.
A Cúpula também marcará o lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, um dos pontos altos da agenda.
Presenças e ausências notáveis
Entre os participantes, destaque para António Guterres, secretário-geral da ONU, além de líderes das principais economias do mundo. Contudo, algumas ausências chamam atenção, como a do presidente russo Vladimir Putin, representado pelo ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, e do rei saudita Salman bin Abdulaziz Al Saud, cuja delegação será liderada pelo príncipe Faisal bin Farhan Al Saud, ministro de Relações Exteriores.
Programação detalhadaSegunda-feira (18): A abertura da Cúpula começou às 8h40, com a recepção dos líderes pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela primeira-dama Janja Lula da Silva. O dia inclui: Lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza;
Sessão dedicada à reforma da governança global;
Um jantar oficial para presidentes e primeiros-ministros.
Terça-feira (19): As atividades iniciam com uma sessão focada em desenvolvimento sustentável e transições energéticas. À tarde, haverá a sessão de encerramento, onde a presidência do G20 será transmitida oficialmente para a África do Sul. Após a cerimônia, a programação inclui:
Um almoço oficial;
Reuniões bilaterais entre chefes de Estado e de Governo.
Brasil como anfitrião Esta é uma oportunidade significativa para o Brasil reforçar seu papel de liderança global, promovendo o diálogo entre nações e buscando consensos em temas cruciais para o futuro do planeta. O evento é também um marco para a agenda climática e social, com expectativas de avanços concretos em prol do desenvolvimento sustentável e da redução das desigualdades.