Uma auditoria realizada pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) nos pagamentos de auxílio-doença revelou que mais da metade dos benefícios foi concedida de forma indevida. A revisão gerou uma economia de R$ 2,4 bilhões aos cofres públicos.

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O pente-fino, que marcou a primeira grande checagem no auxílio-doença desde 2018, analisou a situação de mais de 680 mil beneficiários que estavam afastados do trabalho há mais de 12 meses. Os resultados indicaram que 52% dos convocados já haviam se recuperado e estavam aptos a retornar ao trabalho. Com isso, o INSS determinou a suspensão de 356.422 auxílios-doença.
O auxílio-doença é um benefício destinado a trabalhadores com carteira assinada que precisam se afastar do emprego por mais de 15 dias devido a uma incapacidade temporária. No entanto, o próprio INSS reconhece que parte dos pagamentos indevidos decorre de fraudes e falhas no sistema de concessão de benefícios.
Além da revisão no auxílio-doença, o Ministério da Previdência Social anunciou um novo pente-fino que analisará dois milhões de benefícios de prestação continuada (BPC). O BPC assegura um salário mínimo mensal a idosos de baixa renda e a pessoas com deficiência que não possuem meios para se sustentar.
“Espero que a minha história sirva de inspiração para pessoas que sofreram lesões que ameaçaram suas carreiras, que passaram por momentos difíceis na vida, a continuarem lutando contra os obstáculos e a alcançarem o sucesso. Para mim, é um privilégio e uma honra ser indicada ao prêmio Laureus de Retorno do Ano, ao lado de um grupo de pessoas inspiradoras da natação, críquete, esqui alpino e automobilismo, atletas de sucesso com histórias incríveis que são exemplos de superação e resiliência”, disse Rebeca.