Campanha começa nesta terça-feira (1ª) em todo o País.
Outubro Rosa é, acima de tudo, um momento de reflexão e ação. É a oportunidade de cuidar da própria Saúde e incentivar outras Mulheres a fazer o mesmo.
A Missão é motivar e capacitar a Sociedade e os Profissionais de Saúde para atuarem de forma efetiva no controle e cuidado integral contra os cânceres de mama e do colo do Útero. O foco principal é na prevenção e detecção precoce, dois pilares que podem Salvar Vidas. Esse é o momento em que a mobilização Social ganha força para reforçar a importância de cuidar da Saúde Feminina de maneira ampla, abordando tanto o câncer de mama quanto o do colo do útero.
Foto: Jornal de Itirapina
Câncer de mama
É importante informar as mulheres e os profissionais de saúde sobre o reconhecimento dos sinais e sintomas do câncer de mama, bem como organizar a rede de atenção à saúde para garantir o acesso rápido e facilitado ao diagnóstico e tratamento da doença.
Para as mulheres com maior risco de desenvolver o câncer de mama, como aquelas com histórico familiar, é recomendado um acompanhamento médico personalizado, uma vez que as estratégias preventivas podem variar.
Importante é o rastreamento Mamográfico.
Mulheres entre 50 e 69 anos, sem histórico de risco elevado, devem realizar uma mamografia a cada dois anos. Esse exame é capaz de detectar o câncer antes mesmo do surgimento dos sintomas, aumentando consideravelmente as chances de um tratamento
Mulheres estejam sempre atentas aos sinais e sintomas suspeitos do câncer de mama:
. caroço (nódulo), geralmente endurecido, fixo e indolor;
. pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja, alterações no bico do peito (mamilo) e saída espontânea de líquido de um dos mamilos.
. Também podem aparecer pequenos nódulos no pescoço ou na região embaixo dos braços (axilas).
Câncer do Colo do Útero
Foto: Jornal de Itirapina
O câncer do colo do útero é a terceira neoplasia mais comum entre as mulheres no entanto, uma chamada global está em andamento para eliminar essa doença, que é quase 100% prevenível graças à vacinação e ao rastreamento.
Esse tipo de câncer está fortemente ligado à infecção persistente por subtipos oncogênicos do vírus HPV (Papilomavírus Humano), com destaque para o HPV-16 e o HPV-18, responsáveis por cerca de 70% dos cânceres cervicais. A infecção pelo HPV é extremamente comum — estima-se que aproximadamente 80% das mulheres sexualmente ativas entrarão em contato com o vírus em algum momento de suas vidas. Na maioria das vezes, o corpo consegue eliminar a infecção espontaneamente. Porém, em alguns casos, a infecção persiste, levando ao desenvolvimento de lesões precursoras que, se não tratadas, podem evoluir para o câncer.
A principal forma de prevenção é a vacinação contra o HPV, que protege contra os subtipos 6, 11, 16 e 18. A vacinação é recomendada em dose única para meninas e meninos entre 9 e 14 anos, sendo mais eficaz quando administrada.
Além disso, a vacina está disponível pelo SUS para pessoas de 9 a 45 anos vivendo com HIV/Aids, transplantados, pacientes oncológicos e vítimas de violência sexual, devido ao risco aumentado de complicações relacionadas ao HPV, Pessoas com papilomatose respiratória recorrente (PPR) também estão incluídas nesse grupo.
Para a detecção precoce do câncer do colo do útero, o exame citopatológico, também conhecido como Papanicolau, é o método utilizado, sendo recomendado para mulheres entre 25 e 64 anos