NotíciasSTF decreta prisão preventiva de general da reserva Braga Netto por envolvimento em tentativa de golpe de Estado.

14 Dezembro, 2024


O Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou neste sábado (14) a prisão preventiva do general da reserva Walter Souza Braga Netto, atendendo a um pedido da Polícia Federal (PF) respaldado por parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR). Além da prisão, Moraes autorizou a realização de busca e apreensão contra o general e o coronel Flávio Botelho Peregrino, assessor de Braga Netto.

STF decreta prisão preventiva de general da reserva Braga Netto por  envolvimento em tentativa de golpe de Estado

Imagem da Internet

Os dois são investigados por suspeita de envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado e por obstrução de Justiça, com ações destinadas a dificultar o avanço das investigações relacionadas ao caso.

De acordo com a Polícia Federal, há "fortes e robustos elementos de prova" que demonstram a atuação direta de Braga Netto em manobras para pressionar os comandantes das Forças Armadas a aderirem ao movimento golpista. A investigação também aponta que o general teria buscado informações sobre a delação premiada de Mauro Cid e se envolvido na obtenção e distribuição de recursos financeiros para operações de vigilância, planejamento de sequestros e, possivelmente, homicídios de autoridades públicas.

Na decisão, Ministro Alexandre de Moraes destacou que os desdobramentos da operação Contragolpe, aliados aos depoimentos de Mauro Cid, revelaram o papel central de Braga Netto nos atos investigados. Ele é apontado como líder, organizador e financiador das ações, além de, segundo o ministro, ter atuado reiteradamente para dificultar o curso das apurações.

O Magistrado também determinou a proibição de contato de Braga Netto e Peregrino com outros investigados, além de ordenar a retirada do sigilo das decisões, da representação da Polícia Federal e do parecer da PGR. A medida marca mais um capítulo nas investigações sobre as tentativas de desestabilização institucional no Brasil, reforçando o comprometimento das autoridades em garantir a ordem pública e responsabilizar os envolvidos.

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