Um homem morreu após detonar explosivos em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) na noite desta quarta-feira (13). As duas explosões ocorreram com cerca de 20 segundos de intervalo, por volta das 19h30. Antes de se deitar no chão e acionar um segundo explosivo próximo à cabeça, o homem lançou um artefato sob a marquise do edifício e mostrou outros explosivos presos ao corpo para um vigilante.

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A área foi isolada, e o esquadrão antibombas foi acionado. Além disso, um carro explodiu no estacionamento do Anexo 4 da Câmara dos Deputados. No porta-malas do veículo, foram encontrados fogos de artifício e tijolos.

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Com a suspeita de que o corpo do homem pudesse conter mais explosivos, a polícia adotou medidas cautelosas, incluindo o uso de cães farejadores e a criação de um perímetro de segurança. Há também a hipótese de explosivos em uma mochila no local.

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A Polícia Federal (PF) iniciou uma investigação para apurar as causas do incidente. Devido à gravidade do caso e à possível ameaça aos Três Poderes, o inquérito será encaminhado ao ministro do STF Alexandre de Moraes, responsável pela investigação dos ataques de 8 de janeiro.
No momento das explosões, estavam ocorrendo sessões na Câmara e no Senado, que foram suspensas. A sessão do STF já havia terminado, e todos os ministros e servidores foram retirados em segurança. O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que já não estava no Palácio do Planalto, ordenou o reforço na segurança do local com o apoio do Exército.
Após o ocorrido, o Presidente Lula se reuniu com os ministros do STF Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin no Palácio da Alvorada, acompanhado do diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues.

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Até o momento, não foi confirmada qualquer ligação entre as duas explosões, e o corpo do homem ainda não foi removido do local.